Hoje, em 23 de junho de 2023, a Suprema Corte dos Estados Unidos deu aprovação à administração do presidente Joe Biden para avançar com diretrizes que alteram a aplicação da imigração, direcionando-a para o combate às ameaças à segurança pública. Essa decisão concedeu uma vitória a Biden em um assunto politicamente controverso em uma batalha legal contra Texas e Louisiana.
A decisão, com uma votação de 8 a 1, reverteu a decisão de um juiz do ano anterior que havia interrompido as diretrizes do Departamento de Segurança Interna (DHS), que limitavam o escopo daqueles que poderiam ser alvos de agentes de imigração para prisão e deportação.
O juiz conservador Brett Kavanaugh escreveu a decisão, destacando a autoridade do poder executivo do governo dos Estados Unidos para aplicar a lei federal e decidir quem deve ser preso e processado, inclusive no contexto da imigração.
Essas diretrizes refletem uma mudança na política de imigração do presidente democrata, após a abordagem rigorosa adotada por seu antecessor republicano, Donald Trump, que buscou ampliar o alcance dos imigrantes sujeitos a prisão e deportação.
A política de Biden agora prioriza a captura e deportação de cidadãos não americanos que representam uma ameaça à segurança nacional, à segurança pública ou às fronteiras, concedendo aos agentes mais discrição para considerar as circunstâncias individuais.
Os procuradores-gerais republicanos do Texas e Louisiana entraram com uma ação para contestar a política de Biden, porém, os juízes determinaram que os dois estados não tinham legitimidade legal para trazer o caso. Kavanaugh escreveu que as ações judiciais alegando que o governo fez prisões ou processos insuficientes “esbarram” na autoridade do poder executivo para aplicar a lei federal.
Essa decisão contrasta com a ação da Suprema Corte em julho do ano passado, quando negou o pedido de Biden de bloquear o julgamento do tribunal inferior e restabelecer as novas diretrizes enquanto a litigação continuava. Quatro juízes discordaram dessa decisão, incluindo os três juízes liberais e a juíza conservadora Amy Coney Barrett.
US: Today, on June 23, 2023, the Supreme Court of the United States granted approval to President Joe Biden’s administration to proceed with guidelines that alter immigration enforcement, directing it towards combating threats to public safety. This decision marked a victory for Biden on a politically controversial issue in a legal battle against Texas and Louisiana.
The decision, with a vote of 8 to 1, reversed a lower court’s decision from the previous year that had halted the Department of Homeland Security’s (DHS) guidelines, which limited the scope of those who could be targeted by immigration agents for arrest and deportation.
Conservative Justice Brett Kavanaugh wrote the decision, emphasizing the executive power authority of the United States government to enforce federal law and decide who should be arrested and prosecuted, including in the context of immigration.
These guidelines reflect a shift in the Democratic president’s immigration policy, following the strict approach adopted by his Republican predecessor, Donald Trump, who sought to broaden the scope of immigrants subject to arrest and deportation.
Biden’s policy now prioritizes the apprehension and deportation of non-American citizens who pose a threat to national security, public safety, or the borders, granting agents more discretion to consider individual circumstances.
The Republican attorneys general of Texas and Louisiana filed a lawsuit challenging Biden’s policy; however, the judges determined that the two states lacked legal standing to bring the case. Kavanaugh wrote that lawsuits alleging that the government made insufficient arrests or prosecutions “run headlong” into the executive power authority to enforce federal law.
This decision contrasts with the Supreme Court’s action in July of last year when it denied Biden’s request to block the lower court’s ruling and reinstate the new guidelines while litigation continued. Four justices dissented from that decision, including the three liberal justices and conservative Justice Amy Coney Barrett.